Nina
10 de jan. de 2010
3 de jan. de 2010
Projetos.......
2010 começa trazendo profundas reflexões e projetos, entre estes, retomar meu blog. Este post é o primeiro de muitos passos. Mas, há tratativas: terminar o doutorado, ter mais tempo para a familia e os amigos e... tirar férias. He, he, he, depois de tantos anos sem fazê-lo, sinto um misto de euforia e medo.
1 de mai. de 2005
Continuando
Imaculada comentando meu post anterior colocou que "Essa possibilidade ou ação (?) quebraria a essencia do blog porque poderia deixar em desvantagem os comentários ali postados à luz de um texto que viria a ser alterdo. Mas isso não significa que os autores de posts ou de comentários não tenham o direito de mudar de opinião ou de alterar o seu eixo de pensamento em cima de algo que escreveu há algum tempo. Mas essas colocações devem ser colocadas em novos posts. Nada impede que no post antigo seja acrescido a referência da data do post que trata do revés do pensamento."
Mudar de opinião ou alterar um pensamento com certeza é algo possível e pode significar aprofundamento, crescimento, amadurecimento, desencantamento, aprendizado. E a idéia de acrescer o fazer referência ao pensamento inicial é bem interessante. Mas o que me chama a atenção são as possibilidades de não só apagar algo como de inserir algo que não existia, como forjamento. Lembram do livro 1984!!! Com esse tipo de alteração, pode-se provar que tal coisa estava lá sendo que nunca esteve.
Mudar de opinião ou alterar um pensamento com certeza é algo possível e pode significar aprofundamento, crescimento, amadurecimento, desencantamento, aprendizado. E a idéia de acrescer o fazer referência ao pensamento inicial é bem interessante. Mas o que me chama a atenção são as possibilidades de não só apagar algo como de inserir algo que não existia, como forjamento. Lembram do livro 1984!!! Com esse tipo de alteração, pode-se provar que tal coisa estava lá sendo que nunca esteve.
29 de abr. de 2005
Novamente questões
Uma das coisas que aprendi em relação aos blogs, pelo menos por quem me introduziu no assunto, é o quanto eles podem ser usados, enquanto públicos, para socializar, para partilhar conhecimentos, descobertas, questões. Abertos ao mundo, podemos receber contribuições e também contribuir. Os arquivos que nele permanecem, como registro, nos possibilitam acompanhar a história do blog, de seu crescimento, do aprofundamento de questões que por ele circulam, de sua forma. Do momento de reflexão em que se encontra, quem nele posta; ao que se destina. Os arquivos são sua memória.
O que aconteceria se os arquivos fossem alterados? E não falo de alterações de visual tipo cor, tamanho das letras, mas alterações de escritos. Alterações da memória do blog e portanto, da história. Por que será? Adulterar a realidade? Forjar uma realidade que não existiu? Fazer constar no passado algo que lá não estava, fazendo com que se acredite que estava? Que questões éticas se colocam aí?
O que aconteceria se os arquivos fossem alterados? E não falo de alterações de visual tipo cor, tamanho das letras, mas alterações de escritos. Alterações da memória do blog e portanto, da história. Por que será? Adulterar a realidade? Forjar uma realidade que não existiu? Fazer constar no passado algo que lá não estava, fazendo com que se acredite que estava? Que questões éticas se colocam aí?
5 de nov. de 2004
Andei ausente por muito tempo deste espaço. São os contratempos ou os tempos contra, sei lá.
Neste percurso de aprendizagem que com a Súme percorri, fiz descobertas, aventurei-me, porém ainda não consigo fazer do meu blog pessoal um uso contanste. Talvez porque o olhe como muito pessoal e ache estranho partilhar isso com tantas pessoas.
Retorno lembrando que quando algumas obras, tempos atrás retratavam em suas tramas sociedades manipuladas, onde até os jornais eram reeditados mudando os fatos, apagando a história, parecia ser pura ficção científica, obras fruto de uma imaginação fértil mas não tangível. Hoje, observo que o apagamento da história invade muito espaços, inclusive os blogs, mesmo aqueles que são coletivos e que se propõem a registar, guardar a memória de percursos, de reflexões e de trocas, seja via post ou comentários. Forma fácil e questionável de tentar apagar as pessoas. Pena isso, pena mesmo.
Neste percurso de aprendizagem que com a Súme percorri, fiz descobertas, aventurei-me, porém ainda não consigo fazer do meu blog pessoal um uso contanste. Talvez porque o olhe como muito pessoal e ache estranho partilhar isso com tantas pessoas.
Retorno lembrando que quando algumas obras, tempos atrás retratavam em suas tramas sociedades manipuladas, onde até os jornais eram reeditados mudando os fatos, apagando a história, parecia ser pura ficção científica, obras fruto de uma imaginação fértil mas não tangível. Hoje, observo que o apagamento da história invade muito espaços, inclusive os blogs, mesmo aqueles que são coletivos e que se propõem a registar, guardar a memória de percursos, de reflexões e de trocas, seja via post ou comentários. Forma fácil e questionável de tentar apagar as pessoas. Pena isso, pena mesmo.
4 de jul. de 2004
Se aproxima o dia da defesa de meu projeto e sinto um friozinho por dentro. Porém, acho que todo mundo sente-se assim diante de algo que julga importante.
Para construir meu projeto, contei com a ajuda de muita gente. Assim,
A caminhada que fiz até chegar aqui não foi algo que realizei sozinha. Embora por uma questão de escolha eu escreva na primeira pessoa do singular, este projeto foi escrito a muitas mãos e inscrito de muitas formas.
Existem coisas que pela imensidão e intensidade nos faltam palavras. Frente a este vazio, tento inscrever na letra as marcas dessa jornada.
Às minhas filhas Janaina e Gabriela, que com apenas dez anos, foram solidárias e literalmente companheiras de percurso.
À minha orientadora, professora Carmen Machado pela, escuta e pontuações fundamentais, bem como pela sabedoria com que me ensinou a alegria e o peso da liberdade.
À Vlair Dias, Suzana Gutierrez, Vera Corazza e Lúcia Musskopf pela partilha da jornada, dos sonhos e do pão.
Ao Taylor, Neiva, Ursúla, Loiva, Cristina, Sirilei pelo estimulo e aposta.
À Ana, Sônia, Ione, pela acolhida nesta casa.
À Adelina e Nelsa, guerreiras na vida e na morte, que juntamente com outros homens e mulheres com os seus sofrimentos constituem cotidianamente aprendizagens.
A vocês agradeço acima de tudo, pela escritura diária e conjunta da Pedagogia da Vida.
Para construir meu projeto, contei com a ajuda de muita gente. Assim,
A caminhada que fiz até chegar aqui não foi algo que realizei sozinha. Embora por uma questão de escolha eu escreva na primeira pessoa do singular, este projeto foi escrito a muitas mãos e inscrito de muitas formas.
Existem coisas que pela imensidão e intensidade nos faltam palavras. Frente a este vazio, tento inscrever na letra as marcas dessa jornada.
Às minhas filhas Janaina e Gabriela, que com apenas dez anos, foram solidárias e literalmente companheiras de percurso.
À minha orientadora, professora Carmen Machado pela, escuta e pontuações fundamentais, bem como pela sabedoria com que me ensinou a alegria e o peso da liberdade.
À Vlair Dias, Suzana Gutierrez, Vera Corazza e Lúcia Musskopf pela partilha da jornada, dos sonhos e do pão.
Ao Taylor, Neiva, Ursúla, Loiva, Cristina, Sirilei pelo estimulo e aposta.
À Ana, Sônia, Ione, pela acolhida nesta casa.
À Adelina e Nelsa, guerreiras na vida e na morte, que juntamente com outros homens e mulheres com os seus sofrimentos constituem cotidianamente aprendizagens.
A vocês agradeço acima de tudo, pela escritura diária e conjunta da Pedagogia da Vida.
3 de jul. de 2004
Tentei comentar o post da Su sobre o livro do Galeano mas não deu. "Impossível localizar" avisou a rede.Ainda bem que posso postar..... É, a nossa sociedade do "mercado" traz contrastes terríveis. Assim como as crianças que nunca tinham provado o chocolate, temos trabalhadores nas fábricas de calçados que jamais poderão adquirir os sapatos que produzem, trabalhadores de confecções na mesma situação e tantos outros mais. Triste sociedade esta que construímos.
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