4 de jul. de 2004

Se aproxima o dia da defesa de meu projeto e sinto um friozinho por dentro. Porém, acho que todo mundo sente-se assim diante de algo que julga importante.

Para construir meu projeto, contei com a ajuda de muita gente. Assim,

A caminhada que fiz até chegar aqui não foi algo que realizei sozinha. Embora por uma questão de escolha eu escreva na primeira pessoa do singular, este projeto foi escrito a muitas mãos e inscrito de muitas formas.

Existem coisas que pela imensidão e intensidade nos faltam palavras. Frente a este vazio, tento inscrever na letra as marcas dessa jornada.

Às minhas filhas Janaina e Gabriela, que com apenas dez anos, foram solidárias e literalmente companheiras de percurso.

À minha orientadora, professora Carmen Machado pela, escuta e pontuações fundamentais, bem como pela sabedoria com que me ensinou a alegria e o peso da liberdade.

À Vlair Dias, Suzana Gutierrez, Vera Corazza e Lúcia Musskopf pela partilha da jornada, dos sonhos e do pão.

Ao Taylor, Neiva, Ursúla, Loiva, Cristina, Sirilei pelo estimulo e aposta.

À Ana, Sônia, Ione, pela acolhida nesta casa.

À Adelina e Nelsa, guerreiras na vida e na morte, que juntamente com outros homens e mulheres com os seus sofrimentos constituem cotidianamente aprendizagens.

A vocês agradeço acima de tudo, pela escritura diária e conjunta da Pedagogia da Vida.

3 de jul. de 2004

Tentei comentar o post da Su sobre o livro do Galeano mas não deu. "Impossível localizar" avisou a rede.Ainda bem que posso postar..... É, a nossa sociedade do "mercado" traz contrastes terríveis. Assim como as crianças que nunca tinham provado o chocolate, temos trabalhadores nas fábricas de calçados que jamais poderão adquirir os sapatos que produzem, trabalhadores de confecções na mesma situação e tantos outros mais. Triste sociedade esta que construímos.